Em 8 de maio de 1945, com a rendição da Alemanha, chegava ao fim a guerra na Europa. Porém, junto com a vitória dos Aliados, o mundo começava a tomar consciência do terror promovido pelo regime nazista, especialmente nos campos de concentração. Cerca de 6 milhões de judeus foram assassinados em um plano sistemático de extermínio que também vitimou ciganos, homossexuais, comunistas, deficientes e opositores do regime.
À medida que os exércitos aliados libertavam os campos, revelavam-se cenas de sofrimento extremo, corpos empilhados, prisioneiros esqueléticos e instalações criadas para matar em massa, como câmaras de gás. Em alguns locais, moradores das redondezas foram levados para ver os horrores que, segundo diziam, desconheciam. O uso do gás Zyklon B, experiências médicas e torturas marcaram esse capítulo sombrio da história humana.
O plano de extermínio foi traçado em detalhes por membros do alto escalão do regime, que buscaram ocultar os crimes quando a derrota se tornava iminente. Ainda assim, as evidências eram inegáveis. Estima-se que até 15 milhões de pessoas tenham sido mortas por conta da política de “ordem racial” nazista.
Um sobrevivente, libertado aos 14 anos por tropas aliadas, relatou que a alegria da liberdade foi ofuscada pela fome, doença e perdas. Ele e muitos outros jamais esqueceram o sofrimento e a violência testemunhados.
Foto: Wikipedia / Reprodução
Fonte: O Tempo
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