O homem que matou três crianças e um primo neste domingo (30) em Santa Luzia, na Grande BH, foi encaminhado a um presídio pela Polícia Civil. Em nota, a corporação informou que o homem confessou o crime e será investigado pelos quatro homicídios. Aos policiais, ele afirmou que cometeu os crimes pelo fato de o primo dele, que era pai e padrasto das crianças, teria contribuído com a demissão dele de um emprego.
O homem também afirmou que um excesso de barulho dos pequenos o motivou a matá-las. “As investigações seguem pela Delegacia Especializada de Investigação de Homicídios de Santa Luzia para completa elucidação dos fatos”, informou a Polícia Civil.
O Caso
As crianças tinham 6,9 e 11 anos. O homem era pai de uma delas e padastro das outras duas. As vítimas foram assassinadas a facadas pelo vizinho, de 25 anos, no bairro Vila Olga, em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, neste domingo (30 de outubro). O crime ocorreu durante a madrugada.
A princípio a Polícia Militar tinha divulgado que o homem teria matado o filho e dois enteados, já que o suspeito simulou que o pai e padrasto das crianças teria se matado. No entanto, após apurações, a polícia viu sangue na escada da residência e encontrou o suspeito com sangue nas mãos. O suspeito é primo da vítima mais velha.
Ele deu várias versões contraditórias sobre o sangue, até confessar o crime e dizer que o barulho que as crianças faziam estavam o incomodando muito e por isso ele cometeu o homicídio. O assassino morava em uma casa que fica em cima do imóvel das vítimas.
O suspeito entregou as armas utilizadas no crime, facas de cozinha. Ele disse que invadiu a residência durante a madrugada e cometeu o crime. O homem já tem passagens por violência doméstica. Ele foi preso e as facas utilizadas no crime foram apreendidas.
Mãe passou mal ao encontrar filhos e companheiro mortos
A mãe das crianças saiu para trabalhar por volta de 22h, quando chegou em casa pela manhã econtrou uma cena de terror. Os filhos de 6 e 9 anos, a filha de 11 anos e o companheiro, de 39 anos, estavam assassinados. A mulher se sentiu mal e precisou ser socorrida ao hospital pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Fonte: O Tempo.