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Homem que matou tio a pauladas por negar cachaça é preso em MG

Por Dentro De Tudo:

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou nesta quinta-feira (31/8) que um homem de 46 anos, suspeito de matar o tio, de 77, a pauladas, foi preso ontem (30/8) em Muriaé, na Zona da Mata mineira. 

 
Segundo informado pela Polícia Militar, o responsável pelo homicídio foi apontado pelo filho da vítima. Em depoimento, ele contou às autoridades que o homem já estava há algum tempo bebendo no estabelecimento quando pediu outro copo de cachaça.
 

Antônio teria negado o pedido, justificando para o suspeito que a esposa dele havia pedido para não vender cachaça quando percebesse que ele já estivesse bêbado.

Ainda conforme a PM, o sobrinho, então, ficou irritado e foi em casa pegar um pedaço de madeira. Quando retornou ao bar, ele atacou a vítima com diversos golpes na cabeça. O crime aconteceu no último domingo (27/8). 
 

Ao comunicar a prisão do suspeito, a Polícia Civil disse que a confusão no estabelcimento ocorreu “durante uma confraternização familiar”. “Após o conflito, o suspeito saiu do bar e aguardou nas proximidades da residência do tio. Ao se aproximar, a vítima foi atingida com diversos golpes na cabeça”, diz a PCMG, o que contradiz a informação da PM de que o ataque aconteceu dentro do comércio.  
A vítima deu entrada em estado grave no Hospital São Paulo, no município, mas morreu pouco depois em decorrência de um traumatismo cranioencefálico, segundo informações do delegado do caso, Tayrony Espíndola. 
 

“Foram múltiplas lesões concentradas, especialmente na região do crânio, o que demonstra claramente que o intuito do agressor não era de apenas lesionar a vítima, mas de executá-la por meio de uma ação premeditada, já que ele ficou de tocaia a fim de surpreender o idoso. A violência e a agressividade foram tamanhas que chegaram a nos impressionar por conta do estado físico no qual encontramos a vítima”, disse Espíndola. 
 

Com a prisão ratificada na delegacia, o suspeito foi encaminhado ao sistema prisional, onde, até o fechamento desta publicação, permanecia à disposição da Justiça. 

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