O Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, no bairro Santa Efigênia, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, atendeu 500 pessoas vítimas de atropelamento no primeiro semestre de 2021, segundo informou a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig). Em 2020, durante todo o ano, foram 1.001 casos e, em 2019, 1.488.
De acordo com Daniela Fóscolo, cirurgiã e gerente Médica de Urgência e Emergência do Complexo Hospitalar de Urgência da Fhemig, no começo de 2020, antes da pandemia do novo coronavírus, o número de atropelamentos foi maior e, depois, caiu muito no mesmo período de 2021.
Ela salienta que a maioria dos atropelamentos acontece no início da manhã, na hora do almoço e no fim da tarde – horários em que há mais movimentação de pedestres nas ruas.
Ainda segundo a especialista, os públicos mais afetados são as crianças e os idosos. O primeiro grupo costuma ter mais ferimentos no tórax e no abdômen. Já o segundo, na pelve e nas pernas.
Contudo, ela ressalta que as lesões dependem muito do tamanho da pessoa e por quantos metros a vítima foi lançada pelo veículo.
Minas Gerais
Mais de 2,3 mil pessoas foram atropeladas em Minas Gerais neste ano no estado, de acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp-MG).
No ano passado, foram 5.887 vítimas.