Uma assistente virtual brasileira está revolucionando o acesso a tratamentos médicos experimentais por meio do WhatsApp. Batizada de LiA, a inteligência artificial conecta pacientes a estudos clínicos em andamento no país, facilitando o recrutamento de voluntários e democratizando o acesso à pesquisa científica. Desenvolvida pelas empresas nacionais Chatvolt e LifeTime, a plataforma já viabilizou a participação de mais de 500 pacientes em pesquisas.
A novidade chega em um momento estratégico, às vésperas do Dia Internacional da Pesquisa Clínica, celebrado nesta terça-feira (20). O Brasil, atualmente na 20ª posição no ranking mundial de pesquisas clínicas, busca subir para o 10º lugar. O número de estudos realizados no país saltou de 300 para mais de 500 nos últimos anos, segundo a Associação Brasileira de Organizações Representativas de Pesquisa Clínica (ABRACRO).
Com linguagem humanizada, a LiA acolhe os pacientes e oferece informações sobre tratamentos experimentais com base em seu diagnóstico. A tecnologia conversa com os usuários via WhatsApp, acessa uma base atualizada de pesquisas clínicas mantida pela LifeTime e indica oportunidades compatíveis com cada condição médica.
“Ela elimina barreiras de informação e tempo. Atende 24 horas por dia, sete dias por semana, e está disponível em vários canais”, afirma André Silveira Andrade, cofundador da LifeTime. A empresa é incubada nos hubs de inovação InovaHC e InovaUSCS.
A plataforma tem contribuído para estudos clínicos em áreas como câncer, doenças hematológicas e distúrbios do sono. “A inovação é um dos maiores benefícios da pesquisa clínica. Ela acelera o desenvolvimento de novas terapias e medicamentos”, destaca Juliana Mauri, CEO e cofundadora da LifeTime.
Foto: Freepik / Divulgação
Fonte: Hoje em Dia – [email protected]
#PesquisaClínica #TecnologiaEmSaúde #InovaçãoMédica #InteligênciaArtificial #LifeTime #LiA #WhatsApp #TratamentoExperimental #SaúdeDigital #BrasilEmPesquisa
