‘IA do job’: brasileiros ganham dinheiro criando mulheres virtuais para conteúdo adulto

Por Dentro De Tudo:

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A criação de mulheres virtuais, feitas com inteligência artificial, para a produção de conteúdo adulto tem se tornado uma tendência crescente no Brasil. A prática, que utiliza plataformas específicas para criar e manipular imagens e vídeos de mulheres nuas ou em cenas explícitas, está atraindo cada vez mais interessados em gerar renda nesse nicho.

Com o uso de sites de edição especializados, pessoas criam “garotas do job” — como são chamadas essas mulheres virtuais — e publicam esse conteúdo em plataformas 18+, como OnlyFans, Privacy e Fanvue. Os criadores dessas imagens e vídeos buscam lucros com vendas de conteúdo ou até com cursos que ensinam a criar essas figuras virtuais.

As “garotas do job” seguem um padrão de beleza comum, com corpos que se alinham aos estereótipos de mulheres brancas e magras, o que levanta discussões sobre a representação de minorias e a perpetuação de padrões estéticos limitados. A demanda por essas figuras é alimentada pela promessa de ganhos financeiros rápidos, mas muitos alertam para as dificuldades e frustrações desse negócio, que exige tempo e dedicação para alcançar o retorno desejado.

As plataformas 18+ permitem a publicação de conteúdo gerado por IA, desde que o criador indique que as imagens são artificiais, mas, em alguns casos, surgem relatos de tentativas de manipulação de sistemas para burlar essa exigência. Em resposta a essas práticas, as plataformas reforçam que todo conteúdo deve ser criado por pessoas verificadas e maiores de idade.

O mercado de IA no setor adulto está em crescimento, com investimentos de empresas especializadas, como as plataformas de pornografia interativa, que estão incorporando essa tecnologia para oferecer conteúdo personalizado aos usuários.

Crédito da foto: Reprodução

Fonte: g1

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