Estagiários, analistas e gerentes de áreas como engenharia de software, gestão de produtos, desenvolvimento de negócios e marketing e experiência do usuário estão entre os desligados nesta quarta-feira (1º) pelo iFood. Segundo a empresa, as dispensas foram motivadas pelo “atual cenário econômico mundial”.
Segundo a empresa, 355 profissionais foram desligados — o que equivale a 6,3% da equipe. Um ex-funcionário que não quis se identificar disse ao UOL que a companhiaavisou em janeiro que realizaria ajustes no fim de março. “A surpresa foi ser no início [do mês]”, declara.
Em junho do ano passado, a empresa já havia dispensado 80 trabalhadores e reduzido novas contratações. À época, justificou a ação com a necessidade de buscar “maior eficiência” e “foco” para o negócio.
Recentemente, o iFood perdeu a exclusividade de contratos com redes como McDonald’s, Habib’s e Outback. Em 8 de fevereiro, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu que a companhia tem seis meses para implementar essas mudanças.
À reportagem da Itatiaia, a empresa diz que “tomou hoje a difícil decisão de descontinuar algumas posições internas”. “O atual cenário econômico mundial tem exigido das empresas ações imediatas na busca por novas rotas para enfrentar essas adversidades”, afirma o comunicado.
A nota diz, ainda, que o iFood também precisou se adaptar à situação. “Lamentamos por cada perda e estamos comprometidos em garantir que esse momento difícil seja conduzido com o máximo de cuidado e respeito a essas pessoas.”
Outras empresas de tecnologia demitiram em massa nos últimos meses: desde novembro de 2022, mais de 50 mil empregados foram desligados. Entre as companhias que reduziram o quadro de funcionários estão Amazon, Google, Meta, Microsoft, Twitter, 99, Loft, Loggi, Buser e Yahoo.
Fonte: Itatiaia,