Estudantes de uma escola particular de Belo Horizonte denunciaram a circulação e venda de imagens íntimas falsas, geradas por Inteligência Artificial, com os rostos de alunas entre 12 e 17 anos. As deepfakes estariam sendo divulgadas em aplicativos de mensagens, como o Telegram, e algumas alunas relatam que as imagens foram comercializadas até para adultos.
As alunas alegam que a prática já ocorre desde 2023, quando fotos reais começaram a ser vazadas por colegas. Recentemente, o caso ganhou nova proporção com a produção de imagens artificiais. Segundo relatos, os responsáveis coletavam fotos comuns das redes sociais das vítimas e as manipulavam digitalmente.
Denunciado por uma influenciadora nas redes sociais, o caso mobilizou atenção pública, mas as estudantes afirmam que a escola tentou abafar a situação. Há suspeitas de que as imagens tenham chegado a outros colégios e a pessoas fora do ambiente escolar.
A instituição alegou que medidas pedagógicas e jurídicas estão sendo adotadas, incluindo o acionamento do Ministério Público, Conselho Tutelar e a Delegacia de Crimes Cibernéticos. A Polícia Civil foi procurada, mas ainda não se pronunciou oficialmente.
📸 Foto: Alex de Jesus / O Tempo
📄 Fonte: Jornal O Tempo
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