O Sistema Único de Saúde (SUS) passou a disponibilizar um novo método contraceptivo para mulheres brasileiras: o Implanon, um implante hormonal subcutâneo que promete praticidade, segurança e até três anos de eficácia na prevenção da gravidez.
Pequeno e discreto, o Implanon tem o tamanho de um palito de fósforo e é inserido sob a pele do braço por um profissional de saúde. O dispositivo libera de forma contínua o hormônio etonogestrel, semelhante à progesterona natural do corpo feminino. Essa substância inibe a ovulação, engrossa o muco cervical — dificultando a entrada dos espermatozoides — e reduz o crescimento do endométrio, impedindo a implantação de um possível óvulo fecundado.
A principal vantagem do Implanon é a alta eficácia, estimada em mais de 99%, sem a necessidade de manutenção diária, como acontece com as pílulas anticoncepcionais. O método também é reversível: a mulher pode retirá-lo a qualquer momento e, em geral, a fertilidade retorna rapidamente.
No entanto, como qualquer método hormonal, o uso do Implanon pode provocar efeitos colaterais, como alterações menstruais, dores de cabeça, sensibilidade nos seios e ganho de peso em algumas mulheres. Por isso, a indicação deve ser feita após avaliação médica.
O implante começa a fazer efeito até sete dias após a inserção. Mas se for colocado nos cinco primeiros dias do ciclo menstrual, a proteção é imediata. Segundo especialistas, o Implanon é uma opção indicada para mulheres que buscam um método eficaz, de longa duração e com menos chances de falha por esquecimento.
A chegada do Implanon ao SUS representa um importante passo na ampliação do acesso das mulheres aos métodos contraceptivos modernos. O dispositivo se junta a outras opções já oferecidas gratuitamente, como as pílulas, o DIU e os preservativos.
Para fazer uso do Implanon, a mulher deve procurar uma unidade básica de saúde (UBS), onde será orientada sobre os critérios de uso e poderá passar pela avaliação médica necessária para a aplicação do implante.
O Ministério da Saúde reforça que a escolha do método contraceptivo deve ser individualizada, levando em conta a saúde, o estilo de vida e o desejo reprodutivo da mulher. A inclusão do Implanon amplia essa possibilidade e oferece mais autonomia para que cada mulher possa planejar seu futuro com mais liberdade e segurança.
Com informações de FDR e CNN Brasil
Foto: Reprodução / CNN Brasil
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