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Imunizante da CoronaVac é seguro para crianças de 3 e 4 anos, diz especialista

Por Dentro De Tudo:

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A Coronavac, fabricada pela Sinovac em parceria com Instituto Butantan, é segura para aplicação nas crianças entre 3 e 4 anos. A avaliação é do pediatra, epidemiologista e mestre em infectologia, José Geraldo Leite Ribeiro. A vacina foi aprovada nessa quarta-feira (13) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e é o primeiro imunizante contra o coronavírus autorizado no Brasil para essa faixa pediátrica 

O infectologista garante que os pais podem confiar na imunização das crianças contra o SARS-CoV-2 e suas variantes. Ele ressalta que a CoronaVac já é usada há algum tempo e tem apresentado bons resultados também na população pediátrica em diversos países.

“Não há dúvida sobre a segurança desta vacina, os estudos comprovam isso. Além disso ela é produzida através do vírus morto e não traz riscos às crianças”, avalia

O médico afirma que todas as vacinas causam muito mais efeitos benéficos que adversidades. Ela pontua que os imunizantes com vírus inativado, como a CoronaVac, geralmente trazem ainda a vantagem de provocarem apenas reações muito leves.

“Sem dúvidas, todas as vacinas licenciadas pela Anvisa são aprovadas após as análises concluírem que os benefícios superam os riscos. A CoronaVac é uma ótima opção para a população pediátrica porque os eventos adversos registrados são apenas dor local, inchaço e febre leve”, garante 

José Geraldo afirma que as vacinas continuam preservando a meta específica da vacinação, que é prevenir as formas graves da doença.

“Vacina da Covid, assim como a da influenza, é uma aliada para prevenir a síndrome respiratória aguda grave, que é causada por um conjunto de doenças respiratórias que levam à internação. Além disso, podem ajudar no combate a  síndrome multissistêmica, que tem uma forma grave nas crianças, e evitar a Covid longa”, afirma

O infectologista faz um alerta para os pais que ainda não levaram seus filhos para receberem o imunizante: “A Covid é uma doença potencialmente grave. Não faz sentido expor os pequenos a esse risco se já temos vacinas seguras”, conclui. 

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