Pessoas com doenças como hipertensão e diabetes têm mais chances de desenvolver formas graves da dengue, segundo especialistas. Essas comorbidades aumentam o risco de queda nas plaquetas e sangramentos internos, especialmente quando associadas ao uso de certos medicamentos e à desidratação.
Dados da Secretaria de Saúde de São Paulo indicam que, entre os casos graves registrados até abril de 2025, metade dos pacientes apresentava hipertensão e 30% tinham diabetes.
A infecção por dengue, quando recorrente ou associada a esses fatores de risco, pode gerar dores intensas, fadiga prolongada e complicações no sistema circulatório. Pacientes com histórico de comorbidades devem procurar atendimento ao surgirem sintomas como febre, dores no corpo e mal-estar persistente, mesmo após resultados iniciais negativos.
A orientação médica é redobrar os cuidados para evitar a infecção, como manter o ambiente livre de focos do mosquito Aedes aegypti, usar repelente e hidratar-se bem.
Foto: Reprodução/EPTV — Fonte: G1 Campinas