Com mais de 26 mil novas confirmações nas últimas 24 horas, Janeiro já é o mês com o maior número de pessoas infectadas desde o início da pandemia, em março de 2020.
De acordo com o Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), neste sábado foram registrados 26.136 infecções no intervalo de um dia.
Com isso, nestes 22 dias de janeiro, mais de 265 mil pessoas foram contaminadas pelo novo coronavírus, estabelecendo novo pico da doença.
Dados SES indicavam março de 2021 como o mês com mais doentes. Foram 245 mil testes positivos.
O recorde ocorre devido à disparada de infecções provocadas pela variante Ômicron. Mesmo defendido por alguns especialistas, um recuo nas flexibilizações não está na pauta de governo do Estado.
Infectologista do Comitê de Enfrentamento à Covid de Belo Horizonte, Estevão Urbano afirma que a taxa de transmissão da doença é a maior já registrada. O médico reforça que o potencial de contaminação da cepa Ômicron já provoca a pior onda no território mineiro.
“O que está salvando é a vacinação. Felizmente, a variante chegou em um momento em que as pessoas estão imunizadas, mas isso não minimiza o problema, que é crítico. Mostra que o coronavírus está longe de se tornar uma endemia”, disse.
Zema
Na tentativa de frear o avanço doença, o governador Romeu Zema (Novo), via redes sociais, confirmou neste sábado que Estado irá vacinar crianças com os imunizantes Coronavac. O Estado irá utilizar 400 mil doses que estão estocadas para imunização desse público.
Boletim
Segundo o boletim deste sábado, 23 pacientes morreram no intervalo de um dia. Até o momento, 56.941 pessoas morreram em território mineiro por conta da enfermidade.
O total de casos confirmados passa de 2.4 milhões. Destes, 2,2 milhões são considerados recuperados. Outros 165 seguem em acompanhamento.
Vacinação no Estado
De acordo com o painel de monitoramento da Secretaria de Saúde, 16,6 milhões de mineiros foram vacinados com a primeira dose da vacina contra Covid, número equivalente a 78,3% da população total de Minas. Em relação à segunda dose, são 15,2 milhões (73,9%). Já o reforço foi aplicado em 4,2 milhões de pessoas (20%).
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