A Justiça mineira converteu a prisão em flagrante do homem suspeito de matar Layze Stephanie Gonzaga Ramalho da Silva, de 21 anos, para preventiva. A jovem foi queimada viva, na noite da última segunda-feira (19), em uma rodovia na Grande BH.
Em decisão nesta quinta (22), a juíza Juliana Miranda Pagano, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), afirmou que, diante da gravidade dos fatos, a conversão foi necessária para a “garantia da ordem pública”.
“A vítima fora socorrida até o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, momento em que foram constadas, além das lesões de queimaduras, diversas lesões causadas por objeto perfuro contuso, não tendo resistido aos ferimentos e vindo a óbito. Além disso, constata-se que a genitora da vítima recebeu uma chamada de vídeo, na qual o autuado exigia o valor de RS 30 mil”, disse trecho do documento.
Ainda na decisão, a magistrada solicitou que a Polícia Civil (PC) faça um exame de impressões digitais para verificar a identidade correta do suspeito, de 36 anos. Em depoimento, o homem afirmou que nasceu no Paraguai e seu nome verdadeiro seria Ruan Salinas, mas que passou a se chamar Daniel Lemes Ferreira quando veio para o Brasil, aos 19 anos de idade.
A reportagem tenta contato com a defesa do suspeito.
Fonte: Globo Minas.