A juíza federal Indira Talwani decidiu que o governo Trump não pode revogar, de forma coletiva, o status legal de mais de 530 mil imigrantes que entraram nos Estados Unidos por meio de um programa humanitário criado pelo governo Biden. A medida protegia especialmente imigrantes de Cuba, Haiti, Nicarágua e Venezuela.
A decisão da magistrada afirma que cada caso deve ser analisado individualmente e suspende a tentativa do governo Trump de encerrar, sem avaliação, os benefícios de permanência e autorização de trabalho desses estrangeiros. A ação do ex-presidente fazia parte de uma ofensiva para reverter políticas de imigração implementadas a partir de 2022.
Em resposta, a diretora do Justice Action Center, Karen Tumlin, comemorou a decisão como uma vitória para quem acredita em acolhimento. Por outro lado, um representante da gestão Trump classificou a medida como “pura tirania sem lei”.
Além disso, a imprensa americana revelou que o governo Trump chegou a classificar mais de seis mil imigrantes vivos como mortos, o que resultou na perda de benefícios e na impossibilidade de exercer atividades básicas, como trabalhar ou usar serviços bancários.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Fonte: Associated Press / G1
