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Justiça condena PM a 17 anos de prisão pelo assassinato de vereador de Funilândia

Por Dentro De Tudo:

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O policial militar Felipe Vicente de Oliveira foi condenado a 17 anos de prisão, nesta quinta-feira (27), pelo envolvimento na morte de Hamilton Dias de Moura, vereador de Funilândia, na Região Central de Minas Gerais. O assassinato ocorreu em Belo Horizonte, em julho de 2020. 

O militar assinou um acordo de delação premiada e teve a pena reduzida para 10 anos de prisão. 

O réu Thiago Viçoso de Castro foi condenado a quatro anos e três meses de prisão por fraude processual e posse ilegal de armas, mas foi absolvido das acusações de participação na organização criminosa e adulteração da arma utilizada no crime. 

Thiago cumpriu mais da metade da pena enquanto aguardava o julgamento. Por isso, vai poder recorrer da sentença em liberdade. O juiz Ricardo Sávio de Oliveira determinou a expedição de alvará de soltura. 

O júri

O julgamento começou na quarta-feira (26), quando foram ouvidas nove testemunhas, mas foi interrompido no fim da tarde. Os trabalhos foram retomados às 8h30 desta quinta-feira, com o depoimento dos réus. 

O primeiro a ser ouvido foi Felipe. De acordo com a assessoria do TJMG, ele fez uma delação premiada e abriu mão do direito ao silêncio. 

Thiago negou participação na organização e a adulteração da arma. 

No Conselho de Sentença havia quatro mulheres e três homens.

No último dia 11 de outubro, a Polícia Civil prendeu um homem suspeito de envolvimento no assassinato do vereador. Ele é presidente de uma entidade sindical sediada em Contagem, na Região Metropolitana de BH. O nome dele e do sindicato não foram divulgados pela polícia. 

A prisão foi efetuada em Contagem durante a terceira fase da operação Insidior, que também resultou no cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão. Segundo a instituição, o homem foi o responsável por entregar o pagamento ao executor do crime. 

O material foi recolhido durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão no presídio, a pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Ao todo, dez pessoas foram presas por envolvimento no assassinato.

Fonte: Globo Minas.

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