A Sexta Turma do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais confirmou a demissão por justa causa de uma funcionária que usou o LinkedIn para difamar o supermercado onde trabalhava desde 2019. Demitida em outubro de 2023, ela chamou a empresa de “horrível” e disse que o trabalho era “escravo” em mensagens enviadas aos CEOs.
A funcionária tentou reverter a demissão na Justiça, alegando não ter exposto o nome fantasia da empresa. No entanto, o tribunal manteve a decisão, afirmando que a honra do empregador foi lesada e que as difamações eram de conhecimento público.
O desembargador José Murilo de Morais destacou o uso irresponsável do meio digital e defendeu a regulamentação das mídias para responsabilizar usuários por abusos. A decisão foi unânime, mas a funcionária ainda pode recorrer.