O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do rapper Oruam, que buscava substituir a prisão preventiva por monitoramento com tornozeleira eletrônica. A decisão foi proferida na noite desta quarta-feira (6) pela desembargadora Marcia Perrini Bodart, da 4ª Câmara Criminal.
Preso desde o dia 31 de julho, Oruam é acusado de tentativa de homicídio contra um delegado e um policial civil, além de ser suspeito de ligação com uma facção criminosa que atua no estado. A defesa do artista alegou excesso na medida, apontando falhas no processo e defendendo a adoção de medidas menos restritivas. No entanto, a magistrada entendeu que não havia ilegalidade evidente que justificasse a soltura e destacou indícios de um padrão de conduta do músico nos autos.
O caso ganhou notoriedade após a prisão do artista em um apartamento no bairro Aurélio, em Roma, de onde foi extraditado. Na prisão, Oruam foi submetido a normas disciplinares, incluindo a retirada da tinta vermelha do cabelo.
Além das acusações que enfrenta, o rapper também esteve envolvido em outras polêmicas recentes, incluindo multas ambientais e a investigação sobre sua mãe, acusada de corrupção e afastada de cargo público. A noiva do cantor chegou a se manifestar publicamente, afirmando que ele “não é bandido”.
Com a decisão, Oruam permanece detido enquanto seu caso segue sob análise judicial.
Fonte: Metrópoles | Coluna Alcelmo Gois / O Globo
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