A Justiça de Minas Gerais negou o pedido da defesa do empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, que buscava anular a confissão prestada durante as investigações sobre o assassinato do gari Laudemir de Souza Fernandes, morto a tiros em Belo Horizonte no dia 11 de agosto.
A decisão, proferida nesta quarta-feira (5) pela juíza Ana Carolina Rauen, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), afirma que não há exigência legal para a presença de um advogado durante a confissão na fase de inquérito. A magistrada também destacou que não foram encontrados indícios de coação por parte da Polícia Civil quando o acusado forneceu a senha de seu celular.
Além disso, a juíza suspendeu o sigilo do processo, o que permitirá que as próximas etapas do julgamento sejam acompanhadas de forma pública.
As primeiras audiências foram marcadas para os dias 25 e 26 de novembro, no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte. O primeiro dia será destinado aos depoimentos das testemunhas de acusação, enquanto no segundo serão ouvidas as testemunhas de defesa e, se houver tempo, o próprio réu.
Renê Nogueira Júnior, marido da delegada Ana Paula Lamego Balbino, está preso no Presídio de Caeté e responde pelos crimes de homicídio qualificado e ameaça. Ele confessou ter atirado em Laudemir após uma discussão de trânsito, episódio que causou comoção nacional e reacendeu o debate sobre violência e impunidade no Brasil.
📍 Fonte: Super Notícia
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