Um laudo do Instituto de Criminalística da Polícia Civil confirmou a compatibilidade do DNA do médico suspeito de estuprar mulheres em um hospital público de Itabira, na Região Central de Minas Gerais. De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o material foi colhido em uma das vítimas e anexado ao processo.
Em fevereiro deste ano, a Justiça aceitou a denúncia e tornou o médico réu por crimes contra a dignidade sexual. Segundo a investigação, ele teria se aproveitado da vulnerabilidade das vítimas, incluindo pacientes oncológicas e funcionárias do hospital, cometendo crimes como estupro, importunação sexual, violação sexual mediante fraude e assédio sexual.
Relatos apontam que os abusos ocorriam principalmente no Hospital Nossa Senhora das Dores e também no consultório particular do suspeito. O Ministério Público ressaltou que ele usava sua posição de autoridade para intimidar as vítimas, que temiam represálias.
A Polícia Civil instaurou um novo inquérito para investigar outras denúncias de abuso sexual, envolvendo vítimas de cidades vizinhas como São Gonçalo do Rio Abaixo e Barão de Cocais. A Justiça manteve a prisão do médico e o julgamento deve ocorrer em breve.
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Fonte: TV Globo
