Neste Dia do Nutricionista (31/8), profissionais da área explicam uma polêmica que ganhou força nas redes sociais: afinal, o leite é inflamatório?
Segundo a Embrapa, o consumo per capita no Brasil chegou a 189 litros por habitante em 2024, o maior em 20 anos. Mas, junto ao crescimento, aumentaram também as dúvidas e informações desencontradas sobre o alimento.
Especialistas ressaltam que não é correto atribuir a um único alimento o poder de inflamar o organismo. O efeito do leite varia conforme a saúde e o contexto alimentar de cada pessoa. Dietas ricas em ultraprocessados e embutidos, por exemplo, favorecem processos inflamatórios muito mais do que o consumo isolado de leite.
Entre os principais pontos de atenção estão a intolerância à lactose, quando o organismo não produz a enzima lactase suficiente, e a alergia à proteína do leite de vaca (APLV), que exige exclusão total do leite animal. No entanto, isso não significa que o leite deva ser encarado como vilão. Hoje existem versões sem lactose e alternativas que permitem manter o consumo seguro.
Para os nutricionistas, a chave está no diagnóstico correto e em compreender que a saúde depende de um conjunto de hábitos, e não apenas de um alimento isolado.
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📰 Fonte: O Tempo – Saúde e Bem-Estar
