A live shop, transmissão ao vivo com foco em vendas, foi uma das apostas das marcas de moda para “segurar a barra” durante a pandemia. Apesar do comércio e da circulação de pessoas estarem liberados, essa estratégia de marketing segue bem-sucedida e aproxima os clientes.
O ano era 2020. As pessoas estavam em casa, no chamado lockdown, para evitar a propagação do coronavírus. Apesar do home office implantado, a compra de itens de vestuário, como roupas e calçados, não parou.
Para aproveitar o crescimento do comércio on-line, as empresas procuraram consolidar a presença no digital. Uma das estratégias foi a live shop, transmissão em que convidados das marcas apresentavam novidades e os clientes podiam comprá-las em tempo real.
Apesar de parecer novidade, o formato da live shop não tem nada de novo. Vídeos com apresentadores vendendo produtos sempre existiram. A profissionalização chegou a tal ponto em que haviam canais especializados, como o famoso Polishop.
Em um período de incertezas, talvez o ar nostálgico das live shops tenha impulsionado o sucesso do formato. Segundo Adriana Coutinho, CEO da Acout Plus, empresa especializada em posicionamento de imagem nas redes sociais, a estratégia “alimenta” os adultos que, agora, têm poder de compra e que assistiam aos comerciais na infância.
Para Coutinho, as principais vantagens das live shops são a praticidade e o conforto para o cliente e para a loja. “A pandemia criou um novo comportamento do usuário de redes sociais e as marcas devem investir em infotenimento [informação, com entretenimento]”, afirma.
Fonte: Metrópoles. – Prettynew/Divulgação