Uma mulher (S.S.B. de 26 anos) registrou queixa na polícia contra um motorista de ambulância (C.C.A.S. de 56 anos), nesta quinta-feira (11) em Funilândia.
Acompanhada do companheiro W.D.B.S., ela teria relatado que no início da madrugada, por volta de 00h20min, acordou com a filha de 11 meses e 3 dias com chiado do peito, a qual passou a ter dificuldade para respirar. Segundo a mãe a criança ficou chegou a ficar engasgada, pois estava gripada.
Então, às 5 horas, W.D.B.S. (pai da criança) solicitou a ambulância para levá-los com urgência até Sete Lagoas, contudo o motorista teria respondido que não poderia ir, pois trocaria de plantão às 6 horas e que deixaria anotado para o próximo motorista prestar o atendimento.Continua depois da publicidade
Em seguida, o pai da criança pediu emprestado o veículo de seu irmão, indo até a UPA 24 Horas de Sete Lagoas, onde a filha foi atendida às 6h12min e liberada às 9h54min.
Em contato com o motorista da ambulância, ele teria relatado que foi até a residência da solicitante, os quais já tinham deslocado para Sete Lagoas.
Por sua vez, S.S.B. explica que devido ao ocorrido, a Secretaria de Saúde de Funilândia puniu o motorista com apenas um “balão” de uma semana. Para a mãe da criança, o caso deveria ser de demissão ou mudança de setor, pela omissão de socorro a uma criança. “E isso não é a primeira vez que acontece! Em outro caso foi pedido atendimento para uma pessoa que havia caído e o mesmo motorista disse que não poderia ir. Quando o paciente chegou ao hospital, estava com o fêmur quebrado.”, conta.
Fonte: MegaCidade.