Mais de 200 pipas são recolhidas no Aeroporto da Pampulha em três meses; brincadeira gera riscos para aeronaves e passageiros

Por Dentro De Tudo:

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Cerca de 240 pipas foram recolhidas na área operacional do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, em apenas três meses, entre maio e julho deste ano. 

Segundo a CCR Aeroportos, concessionária que administra o terminal, os “papagaios” representam riscos para as operações, porque podem danificar os componentes das aeronaves, principalmente durante a decolagem e o pouso. 

De acordo com a empresa, as pipas ainda podem ser sugadas pelos motores e atrasar voos, enquanto o cerol é capaz de cortar ou danificar equipamentos e causar acidentes. 

Outro perigo é o de as pessoas tentarem entrar indevidamente nas áreas restritas do aeroporto para recuperar pipas – o ar quente gerado pelo motor de um avião pode provocar ventos de até 160 km/h a uma temperatura de mais de 60º C

Aeroporto de Confins

A área de operações e segurança operacional do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na Região Metropolitana, também atua para evitar pipas em áreas do terminal. 

Segundo a concessionária BH Airport, em cinco anos, há registros de dois casos de pessoas soltando papagaio nas proximidades – a localização do aeroporto, fora dos centros urbanos, contribui para o número baixo. 

Em Confins, outra preocupação são os animais na pista de pouso e decolagem. No ano passado, profissionais do terminal capturaram e realocaram 343 animais silvestres.

O terminal trabalha com a técnica da falcoaria – metodologia que usa aves de rapina, as carnívoras, para a caça – e tem um cachorro treinado para identificar ninhos, ovos e aves. De acordo com a concessionária, os animais são direcionados para áreas seguras.

Fonte: Globo Minas.

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