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Marília Mendonça: acidente completa 6 meses com investigações paralisadas

Por Dentro De Tudo:

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Seis meses após o acidente aéreo que causou a morte da cantora Marília Mendonça e de mais quatro pessoas, em Caratinga, na Região do Rio Doce, as investigações sobre os responsáveis estão paralisadas há um mês por causa de um impasse sobre quem deveria estar à frente delas: se a Polícia Civil ou a Polícia Federal. 

No dia 8 de abril, a Polícia Civil parou de apurar as causas do acidente, após Superior Tribunal de Justiça (STJ) ser acionado para decidir de quem é a competência pelo julgamento. Houve o chamado conflito negativo de competência, quando nenhum dos dois juízos, primeiro o federal e depois o estadual, declaram-se competentes para o caso (leia mais abaixo). 

Foi somente na semana passada que o ministro relator do STJ, Antonio Saldanha Palheiro, da Terceira Seção, decidiu que a Polícia Civil voltará a ser responsável pelas investigações. Até a tarde desta quarta-feira (4), os autos do processo ainda não tinham sido recebidos em Minas, quando finalmente a polícia diz que “dará continuidade às investigações”.

O que se sabe até agora

Questionada sobre as investigações durante os cinco meses anteriores a essa paralisação, a Polícia Civil disse que as informações “mais atuais”foram divulgadas na entrevista coletiva do dia 25 de novembro. 

Na entrevista, o médico-legista Thales Bittencourt de Barcelos disse que todos os passageiros da aeronave foram vítimas de politraumatismo contuso, durante a queda da aeronave. 

Segundo ele, todos os ocupantes morreram em consequência do choque da aeronave com o solo. Ou seja, as mortes aconteceram apenas depois que todos já estavam no chão. 

Ele também disse que, por segurança, foi coletado material para exames complementares “para identificar outras causas que poderiam concorrer de alguma forma com o óbito”: exames toxicológicos, de teor alcoólico e anatopatológicos (para ver se as vítimas tinham alguma doença prévia que poderia contribuir com a morte). Todos esses exames deram negativo. 

O delegado Ivan Lopes disse, também no dia 25 de novembro, que tinha ouvido o piloto que pousou 20 minutos depois do acidente aéreo e ele disse que não ouviu no rádio qualquer problema vindo da aeronave em que Marília Mendonça estava.

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