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Matozinhos está com alto risco de epidemia de Dengue, Zika e Chikungunya

Por Dentro De Tudo:

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O setor de Zoonoses da Prefeitura de Matozinhos divulgou, nesta terça-feira (26), o resultado do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti – LIRAa/, referente ao mês de outubro. O índice de infestação predial foi de 4,2%, o que significa que, em cada 100 imóveis, 4,22 casas apresentam foco de Aedes aegypti. Esse valor aponta alto risco de epidemia de Dengue, Zika e Chikungunya. 

Mais uma vez, tambores, pratinhos de vasos de plantas, bebedouros de animais e lixo foram os locais onde estavam a maioria dos focos de mosquito. Por isso, reforçamos que é importante que todos façam a sua parte. É comprovado que 80% dos focos estão dentro das casas, e o mosquito prefere os ambientes domésticos, próximo dos seres humanos. Lembrando que, a única forma de se prevenir a Dengue é removendo os focos que possam manter água parada.

“O cuidado deve ser mantido durante todo o ano, mas o momento atual é o mais crítico, pois estamos no período chuvoso. Então, os cuidados devem ser redobrados: vistoriar o quintal toda semana e remover todo foco de água parada, não esquecendo de limpar calhas, ralos e locais para escoamento de água de chuva”, informou a assessoria de comunicação.

Além disso, para evitar focos em depósitos de água como tambores, barris e caixas d’água, deve-se manter esses recipientes vedados. O Setor de Controle de Zoonoses distribui telas para a proteção desses reservatórios de água. Todo morador de Matozinhos que precisar de telas para proteger caixas d’água, tambores e outros reservatórios de água, pode ir até o Centro Administrativo Municipal (ao lado do Ginásio Poliesportivo) e retirar sua tela gratuitamente.

Atenção para os pratinhos de vasos de plantas e bebedouros de animais! Para os pratinhos, deve-se colocar areia para evitar a proliferação do mosquito. Os bebedouros de animais devem ser limpos semanalmente com uma bucha, para remover os ovos de Aedes que podem estar nas bordas e a água deve ser trocada.

Recolha os materiais que estiverem nos quintais, como latas, garrafas, plásticos e embalagens, para evitar acúmulo de água e a proliferação do mosquito. Lugar de lixo é no lixo.

“A pandemia da COVID-19 ainda não terminou e não podemos esquecer da Dengue. Devemos evitar a presença de mais um agravante diante do cenário em que vivemos. E lembrando que o Aedes aegypti também transmite Zika e Chikungunya”, concluiu.

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