O Ministério da Educação (MEC) apresentou novas diretrizes para cursos de Educação a Distância (EaD), propondo a realização de provas presenciais com questões discursivas e a regulamentação das aulas ao vivo, incluindo controle de presença. Além disso, a proposta visa estabelecer padrões mínimos para os polos de apoio presencial, como recepção, salas de informática e laboratórios. O ministério também planeja proibir a divisão de polos entre diferentes instituições.
A proposta, que já gerou debates, enfrenta resistência no setor educacional, especialmente devido ao receio de que as novas exigências aumentem os custos e dificultem a expansão dos cursos EaD, especialmente nas regiões mais remotas. Defensores da modalidade destacam a acessibilidade proporcionada pelo formato, que tem sido essencial para alunos que não têm acesso a cursos presenciais.
O governo justifica as mudanças pela grande expansão do número de matrículas nos últimos anos e pelas críticas sobre a qualidade do ensino, especialmente em cursos que exigem prática, como Enfermagem. A implementação das novas regras depende da finalização do novo marco regulatório, que está sendo analisado entre os ministérios da Casa Civil e da Educação.
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Fonte: g1