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Médica ucraniana é morta por tanque russo enquanto procurava remédio para mãe doente

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Uma mulher que saiu de casa para comprar remédios para a mãe doente foi atacada por um tanque de guerra russo e acabou morrendo, na Ucrânia. Valeriia Maksetska teria deixado sua casa em Kiev e foi alvejada em uma vila nos arredores da cidade de acordo com um comunicado da agência internacional de desenvolvimento (USAID).

De acordo com o Daily Star, Valeriia, Irina e seu motorista, Yaroslav, esperavam a passagem do comboio russo quando um dos tanques disparou contra o carro e matou os três. De acordo com a USAID, a mulher trabalhou para a Chemonics, uma empresa de desenvolvimento internacional com sede em Washington em parceria com a agencia de desenvolvimento e escolheu permanecer no país de origem para ajudar as pessoas durante a invasão.

O executivo-chefe da Chemonics, Jamey Butcher, escreveu: “Esta é a minha funcionária Valeriia (Lera) Maksetska. Ela foi morta em uma vila a oeste de Kiev enquanto tentava obter medicamentos para sua mãe doente”. Samantha Power, administradora da USAID, confirmou que todas as pessoas que estavam no carro morreram no ataque.

Samantha ainda compartilhou sua tristeza pelo ataque sem sentido. “Estou muito triste em compartilhar a morte de Valeriia ‘Lera’ Maksetska – orgulhosa ucraniana, amada parceira de implementação da USAID e líder brilhante e compassiva na construção da coesão social e no combate à desinformação. Ela foi morta pelos militares russos pouco antes de seu 32º aniversário”.

“Ela sobreviveu ao bombardeio de Donetsk, mudou-se para Kiev e começou a trabalhar com a USAID – onde se tornou amada como ‘uma mulher corajosa com um coração bondoso’, completou Power. “Lera, uma médica treinada, poderia ter deixado Kiev quando a invasão começou, mas ficou para ajudar os outros”.

O ataque

De acordo com Samantha Power, Lera só saiu de casa, após sua mãe ficar doente. “Só quando sua mãe Irina ficou sem remédio ela precisou sair. Enquanto Lera, Irina e seu motorista Yaroslav esperavam em um carro pela passagem de um comboio russo, um tanque disparou contra eles – matando os três”, contou.

“Como Lera escreveu quando Kiev foi atacada, ela estava devastada com a violência ‘mas tão orgulhosa de ser uma ucraniana e viver em um lugar onde as crenças importam’”, disse. A ucraniana era natural da cidade de Donetsk, um dos principais alvos da invasão russa. Lera trabalhou como ajuda humanitária desde a invasão da Rússia na região da Crimeia em 2014.

A morte da ucraniana ocorreu menos de 24 horas depois que um líder russo capturado admitir em vídeo que as tropas invasoras receberam ordens de “abrir fogo” contra civis.

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