“Meu filho venceu o câncer, mas a luta continua”: mãe emociona ao relatar desafios após cura de tumor cerebral

Por Dentro De Tudo:

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Uma mãe do Alabama, nos Estados Unidos, emocionou o mundo ao compartilhar nas redes sociais a história do filho de 8 anos que venceu um câncer no cérebro, mas agora enfrenta uma nova batalha: lidar com as sequelas emocionais deixadas pelo tratamento.

Beau Brewer foi diagnosticado com ependimoma de grau 3 e passou por cirurgia e radioterapia. Após meses de internações e procedimentos delicados, os exames finalmente confirmaram que o tumor havia desaparecido. “Momentos e imagens horríveis dos últimos seis meses passaram diante dos meus olhos e, pela primeira vez, pensei comigo mesma: ele desapareceu. Aquele tumor cerebral que tentou levar meu filho realmente desapareceu”, relatou Leslie, mãe do menino, em entrevista à Newsweek.

No entanto, a cura trouxe novos desafios. Leslie contou que Beau, antes uma criança alegre e sorridente, passou a ter episódios de raiva, irritabilidade e dificuldade para controlar as emoções. Os médicos explicaram que ele desenvolveu a síndrome da fossa posterior, uma condição que afeta a regulação emocional, o equilíbrio e até a fala, causada por lesões em áreas do cérebro afetadas durante a cirurgia.

“Após a cirurgia, algumas crianças têm dificuldade para falar, parecem apáticas e podem ter problemas de movimento. Beau levou semanas para voltar a andar e falar, mas as mudanças emocionais foram as mais difíceis”, desabafou a mãe.

Mesmo assim, a família segue com fé e esperança. Leslie conta que hoje encontra alegria em pequenos gestos: uma risada na escola, um abraço espontâneo no irmão ou o simples fato de ver Beau escolhendo subir escadas em vez de pegar o elevador. “Esses momentos são presentes que devem servir como lembretes de que o Senhor está nos sustentando e curando nos dias difíceis”, disse.

A mãe também fez questão de deixar uma mensagem para outras famílias que enfrentam o pós-câncer infantil. “Quero que elas saibam que não estão sozinhas. Pode levar tempo, mas nossos filhos são capazes de construir novos caminhos para prosperar na vida depois da doença.”

📸 Foto: Reprodução / Instagram

✍️ Reportagem original: Revista Crescer / Newsweek

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