O Congresso do México aprovou um novo pacote de tarifas de importação que atinge diretamente o Brasil, a China e outras nações, com alíquotas que podem chegar a 50% sobre diversos produtos. A medida, considerada uma das mais duras já adotadas pelo país nos últimos anos, surge em meio ao aumento das disputas comerciais e diplomáticas no cenário internacional.
Segundo autoridades mexicanas, o objetivo é proteger setores internos considerados estratégicos, além de responder a desequilíbrios comerciais que, na avaliação do governo, têm prejudicado a competitividade nacional. No entanto, a decisão gerou preocupação imediata entre parceiros comerciais, especialmente no Brasil, onde setores exportadores temem retração nas vendas e perda de competitividade.
Representantes da indústria e do comércio exterior já analisam os possíveis impactos. Especialistas avaliam que a medida pode provocar efeitos em cadeia no mercado global, ampliando tensões e levando outros países a reverem políticas de importação e exportação.
Os próximos meses devem ser decisivos para medir o alcance da nova política tarifária e seus reflexos nas relações internacionais do México, especialmente com países emergentes que têm forte fluxo comercial com o país.
















