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Minas Gerais confirma duas mortes por chikungunya

Por Dentro De Tudo:

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A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou duas mortes por chikungunya em boletim divulgado nesta terça-feira (21). De acordo com a atualização, um óbito ocorreu em Montes Claros, no Norte de Minas, e outro em Ponte Nova, na Zona da Mata. Para comparação, em todo o ano de 2022, não foi registrada nenhuma morte pela doença. 

Os casos também cresceram. Somente na última semana, houve um aumento de 23% de pessoas infectadas com o vírus da chikungunya. Foram 1.751 novos casos da doença o domingo 12/03. Os números assustam porque em todo o ano de 2022 foram registrados 6.392 casos, e somente nos primeiros três meses deste ano já são 9.306, isto é, 46% maior. Isso, mesmo Minas Gerais sendo o estado do sudeste que mais registrou casos de chikungunya em 2022.

Em Ponte Nova, onde foi registrada uma das mortes, a prefeitura reconheceu situação de emergência para dengue no dia 17 de fevereiro, por meio do decreto 12910/2023. A cidade tem realizado monitoramento de casos por bairro e conta com diversas ações, como o fumacê. No município, já são 1.565 casos de dengue e 46 de chikungunya. Já a morte por chikungunya é a primeira, ainda não há vítimas da dengue em Ponte Nova. 

Montes Claros também decretou situação de emergência de saúde pública após surto de dengue, chikungunya e zika vírus no mesmo dia que Ponte Nova, 17 de fevereiro. De acordo com o decreto, que saiu no Diário Oficial, o município enfrenta atualmente um cenário alarmante, “tendo registrado no último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti – LIRAa 1/2023 um índice de infestação predial de 15% nas casas pesquisadas pelos agentes do Centro de Controle de Zoonoses, classificando o município em uma situação de alto risco para transmissão de arboviroses, conforme parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde”.

Dengue também cresce no Estado 

Segundo o boletim do SES-MG, Minas registrou quatro mortes por dengue nessa última semana, totalizando 13 óbitos neste ano. Já os casos cresceram 41%, confirmando 10.413 novas infecções desde o domingo 12/03. 

Em Belo Horizonte, somam-se, até o momento, 3.713 infecções e uma morte por dengue e 509 casos de chikungunya. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde da capital, “em todos os locais com suspeita de casos de Chikungunya, a Secretaria intensificou as ações de combate ao vetor, como uma estratégia para evitar a propagação da doença”. 

Durante coletiva de imprensa realizada no dia 12 de janeiro, o prefeito Fuad Noman (PSD) alertou sobre os números de casos. “A prefeitura de Belo Horizonte está muito atenta a essas doenças, temos feito um trabalho muito grande para evitar mais casos e mortes”, afirmou o prefeito. Ainda segundo Noman, para combater o mosquito transmissor, a capital pretende intensificar as visitas preventivas. “Nós vamos insistir muito que as famílias façam o dever de casa e verifiquem os focos nas residências”, completou o prefeito.

Fonte: O Tempo.

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