Minas Gerais concentra a maior proporção de pessoas chamadas “Geraldo” em todo o país, segundo dados divulgados nesta terça-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base no Censo Demográfico de 2022.
O nome, que teve seu auge nas décadas de 1950 e 1960, ainda está presente em 0,49% da população mineira, o que equivale a quase 100 mil pessoas. O município de Sem Peixe, na Zona da Mata, lidera o ranking nacional — 3,12% dos moradores têm o nome Geraldo. Todas as dez cidades com maior concentração do nome ficam em Minas.
O levantamento mostra que a idade mediana dos Geraldos é de 61 anos, reflexo da popularidade do nome em meados do século passado. Entre 2020 e 2022, apenas 81 bebês receberam essa escolha.
Apesar da curiosidade, os nomes mais comuns seguem sendo Maria e José, tanto em Minas quanto no restante do Brasil. No estado, 1,29 milhão de mulheres se chamam Maria (6,32% da população feminina), e 528 mil homens atendem por José (2,57% da população masculina).
Entre os nomes femininos mais populares em Minas aparecem ainda Ana (431,6 mil pessoas) e Júlia (74,7 mil). No ranking masculino, depois de José, vêm João (372,8 mil) e Antônio (194,3 mil).
Pela primeira vez, o Censo também revelou os sobrenomes mais frequentes. Em Minas, o Silva lidera, presente em 15,4% da população, o que representa mais de 3,1 milhões de pessoas. Na sequência aparecem Santos (8,41%) e Oliveira (6,99%).
O levantamento também mostra como as preferências de nomes mudaram ao longo do tempo: nomes tradicionais, como Terezinha, Sebastião e o próprio Geraldo, deram lugar a escolhas mais modernas e curtas, como Helena, Alice, Davi e Miguel.
Os dados completos podem ser consultados na plataforma “Nomes no Brasil”, disponível no site do IBGE, que permite filtrar informações por estado, município e década de nascimento.
📸 Crédito da foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil
Fonte: G1 Minas / IBGE
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