Minas Gerais já contabiliza 245 mortes causadas por Doenças Diarreicas Agudas (DDA) em 2025, conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). O estado soma, até o momento, 386.447 casos registrados da infecção, que pode ser causada por vírus, bactérias ou parasitas, e se manifesta principalmente por evacuações líquidas ou pastosas em alta frequência, por até 14 dias.
A transmissão ocorre por meio de contato direto entre pessoas, superfícies contaminadas, além da ingestão de água e alimentos inseguros. Crianças menores de 5 anos e idosos acima de 60 integram os grupos mais vulneráveis e com maior risco de desidratação grave.
Em 2024, o número de casos foi ainda mais alto: 822 mil registros e 645 mortes.
Também preocupam os números das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHA). Em 2025, já são 1.667 casos e 6 mortes, frente aos 5.823 registros e um óbito registrados em 2024.
Para evitar a contaminação, médicos e autoridades reforçam a importância de hábitos simples de higiene, como lavar as mãos com frequência, higienizar corretamente frutas e verduras, cozinhar bem os alimentos e consumir apenas água tratada.
“Nós precisamos considerar a procedência correta dos alimentos. Muitas vezes, esses agentes que causam diarreia estão ligados à falta de higienização adequada das mãos ou ao consumo de alimentos contaminados”, alerta o médico de família e comunidade Artur Oliveira Mendes.
O tratamento é oferecido gratuitamente pelo SUS, tanto nas Unidades Básicas de Saúde quanto nos hospitais. Casos leves podem ser tratados com soro de reidratação oral e líquidos como água, sucos e chás. Em quadros mais graves, pode ser necessária a internação com reposição intravenosa.
A SES-MG orienta que a população fique atenta a sinais de agravamento da desidratação, como boca seca, sonolência, tontura e fraqueza. Ao identificar os sintomas, a recomendação é procurar atendimento médico imediatamente.
Crédito da foto: Reprodução / TV Globo
Fonte: g1 MG
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