Minas Gerais lidera os registros de coqueluche no Brasil em 2025. Até o início de dezembro, o estado contabilizou 528 casos, o que representa, em média, um diagnóstico a cada 16 horas. O avanço da doença está associado, principalmente, à oscilação na cobertura vacinal e à dificuldade de diagnóstico, já que os sintomas se confundem com outras infecções respiratórias.
Os números mostram crescimento contínuo desde 2023. Em 2024, Minas chegou a 872 casos e três mortes. Em Belo Horizonte, a tendência se repete: após zerar registros em 2023, a capital confirmou 377 casos e um óbito em 2024. Em 2025, até a primeira quinzena de dezembro, já eram 153 diagnósticos.
Especialistas alertam que a redução da vacinação, especialmente entre gestantes, aumenta o risco para bebês, grupo mais vulnerável à forma grave da doença. Embora a cobertura tenha apresentado recuperação em 2025, os efeitos de períodos anteriores com baixa imunização ainda impactam a circulação da bactéria.
A coqueluche é altamente contagiosa, transmitida por gotículas respiratórias, e pode causar complicações graves, sobretudo em recém-nascidos. A vacinação segue sendo a principal forma de prevenção e controle da doença.
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Crédito da foto: Thomás Santos / O Tempo

















