Minas Gerais já registrou a criação de 740.366 empregos com carteira assinada de janeiro de 2019 a junho deste ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Só no mês passado, o estado teve saldo positivo de 25.537 postos de trabalho formais, ficando atrás apenas de São Paulo, com 36.418.
No primeiro semestre deste ano, Minas já acumula a geração de 144.298 empregos formais, mantendo também a segunda colocação no ranking dos estados, perdendo apenas para São Paulo, que criou no período 276.800 vagas com carteira assinada.
Por setor de atividade econômica, a agropecuária liderou em junho a geração de empregos formais em Minas, com a criação de 9.215 postos de trabalho, seguido por serviços (7.936), construção civil (4.165), indústria (2.388) e comércio (1.835).
Já no primeiro semestre deste ano, os serviços ficaram no topo da geração de vagas de emprego, com estoque de 63.341 postos de trabalho. Na sequência, vieram construção civil (28.706), agropecuária (27.426), indústria (23.367) e comércio (1.462).
Segundo Amanda Siqueira Carvalho, diretora de Monitoramento e Articulação de Oportunidades de Trabalho da Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese), esse desempenho positivo na geração de emprego formais no estado se deve, principalmente, ao intenso trabalho do Governo de Minas para a atração de novos investimentos.
“Só no primeiro semestre deste ano, foi registrada a atração de cerca de R$ 76 bilhões em investimentos. Ao todo, as empresas devem gerar cerca de 43 mil postos de trabalho, contribuindo assim para o bom desempenho do mercado de trabalho no estado”, enfatiza Amanda Siqueira.
Brasil
No país, também segundo dados do Caged, houve um saldo positivo de 157.198 empregos com carteira assinada no mês passado. No acumulado de janeiro a junho, são 1.023.540 postos de trabalhos criados até agora.
Os serviços registraram o maior saldo, com 76.420 postos formais. A agropecuária veio em segundo lugar (27.159), seguida por construção civil (20.953), comércio (20.554) e indústria (12.117).
Crédito (foto): Gil Leonardi