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Minas já notificou oito possíveis casos de hepatite aguda misteriosa; no Brasil já são 51 suspeitos

Por Dentro De Tudo:

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Minas Gerais já notificou oito possíveis casos da hepatite aguda e misteriosa que tem atingido crianças e vem preocupando as autoridades. Desse total, três casos já foram descartados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Para monitorar a doença, em 15 de abril a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um alerta sobre o aumento de notificações no mundo.

Conforme o boletim do Ministério da Saúde divulgado nesta terça-feira (17), 47 casos da doença estão em monitoramento no Brasil e quatro já foram descartados. A pasta também afirmou que nenhuma suspeita foi confirmada. Em relação a Minas, o levantamento aponta sete pacientes em monitoramento e um já liberado, com a suspeita da doença hepática descartada.

Diferente do que diz o ministério, a SES-MG afirmou que, até a manhã desta terça-feira, três casos foram descartados no Estado, sendo dois em Montes Claros, no Norte de Minas, e um em Divinópolis (1), na região Centro-Oeste. Outros cinco seguem em investigação: dois em Belo Horizonte; dois em Juiz de Fora, na Zona da Mata; e um em Montes Claros.

Até a publicação desta matéria, nenhum técnico da Secretaria estava disponível para explicar a divergência nos números.

Análise da doença
Parte dos exames para descobrir a origem da hepatite misteriosa infantil, em Minas, estão sendo feitos pela Fundação Ezequiel Dias, em parceria com a SES-MG.

As amostras suspeitas devem ser testadas para hepatites A e B (exame sorológico); hepatite C (exame molecular); enterovírus (exame molecular); citomegalovírus (exame molecular): Epstein-Barr (exame molecular); adenovírus (exame molecular); norovírus (exame molecular); arbovírus; dengue; chikungunya; zika; febre amarela (exame sorológico e molecular); e SARS-CoV-2 (exame sorológico e molecular).

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