A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) intensifica ações educativas e de mobilização junto aos municípios durante a Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose, que vai até 18 de agosto. A doença pode ser fatal em até 90% dos casos quando não tratada.
Entre os sintomas da leishmaniose visceral em humanos estão febre prolongada, fraqueza, perda de peso, anemia e aumento do abdômen. Em cães, sinais incluem queda de pelos, feridas na pele, emagrecimento e secreções oculares. O diagnóstico precoce é essencial e o tratamento está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Para evitar a proliferação da doença, recomenda-se manter quintais limpos, eliminar o acúmulo de lixo e usar coleiras repelentes em cães. A campanha também busca combater a desinformação, ampliando o acesso à informação correta e incentivando a participação das lideranças locais.
diagnóstico e prevenção
O diagnóstico da leishmaniose visceral pode ser feito por testes rápidos e exames laboratoriais nos serviços de saúde municipais. Para cães, os exames podem ser solicitados nas unidades de zoonoses, mas o uso de medicamentos em animais é restrito para evitar resistência do parasita. Além da forma visceral, a leishmaniose também pode se manifestar na forma tegumentar, que afeta pele e mucosas e exige atenção médica.
Entre 2023 e 2025, Minas Gerais registrou 407 casos humanos de leishmaniose visceral, com 58 óbitos, segundo dados do Sinan Net, reforçando a necessidade de ações contínuas de prevenção e controle.
Imagem: Arquivo/SES-MG
Fonte: DeFato Online – Agência Minas