Pelo segundo dia consecutivo, Minas Gerais quebrou o recorde de novos casos da Covid-19. Em boletim epidemiológico publicado nesta quarta-feira (19) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), foram contabilizados 27.683 novos registros da doença. Essa é a terceira maior marca da capital, superando sábado (15), com 19.153 infecções, e terça (18), com 20.810.
O Estado agora soma 2.410.724 casos desde o começo da pandemia, em março de 2020. Desse total, 2.218.823 mineiros se recuperaram, e outros 135.035 seguem em acompanhamento. Minas já perdeu 56.866 vidas para a Covid-19, sendo 33 nas últimas 24 horas.
Em entrevista coletiva nessa segunda-feira (17), o secretário estadual da Saúde, Fábio Baccheretti, comentou o grande avanço do vírus. “Esta nova variante é bem mais contagiante, é impressionante o quanto ela consegue ser transmitida de uma pessoa para outra. Estudos mostram que ela só perde para o sarampo em termos de transmissibilidade”, explicou.
Por outro lado, Baccheretti alerta que os casos associados à variante Ômicron são menos letais, como pode ser visto pelo registro em 24 horas. “Estamos com 87% da população vacinada com as duas doses, e a proporção de internações e de óbitos é bem menor que a variante Gama, como aconteceu em março de 2021”, avaliou.
O secretário orienta que a população continue tomando os devidos cuidados e seguindo os protocolos sanitários, como o uso de máscara, álcool em gel e evitando aglomerações. “Outros vírus estão circulando no Estado, como a vírus da Influenza. A recomendação da medida é para evitar que tantas pessoas adoeçam e sobrecarregam o sistema da saúde.”
Vacinação
Dados do Painel Vacinômetro da SES motram que 86% dos mineiros acima dos 12 anos receberam duas doses ou dose única da vacina contra o vírus. São mais de 16 milhões de aplicações da dose inicial, e mais de 15 milhões da dose complementar.
A dose única, por sua vez, foi aplicada a 502.595 pessoas, enquanto outras 4.123.479 receberam ainda uma terceira dose do imunizante.
No fim de semana, Minas começou também a vacina crianças de 5 a 11 anos, começando por aquelas com comorbidades, deficiência permanente, indígenas e quilombolas. A expectativa do Estado é vacinar 1,8 milhão de crianças com a primeira dose até março.
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