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Minas registra 74 mortes e mais de 133 mil casos confirmados de dengue

Por Dentro De Tudo:

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O número total de casos de dengue em Minas Gerais é de 133.204 e 74 morreram em decorrência da doença, de acordo com último balanço da Secretaria de Estado de Saúde. Ao todo, 114 óbitos são investigados.

Em relação à febre Chikungunya, foram registrados 58.076 casos prováveis da doença, dos quais 25.963 foram confirmados e 16 pessoas morreram no estado. No total, 17 óbitos estão em investigação.

Quanto ao vírus Zika, conforme último balanço da Secretaria, foram registrados 239 casos prováveis. Há 24 confirmados para a doença e não há óbitos por Zika em Minas Gerais, até o momento.

A melhor forma de combater a doença é evitar a água parada. Outro método de prevenção é o fumacê, gerado à partir de um produto químico que está em falta no mercado. Os prefeitos de cidades do interior de Minas falam sobre a disseminação da doença e também lamentam a ausência do produto.

“A dengue de qualquer forma ela preocupa. Nós não temos casos graves da dengue. Ela está bem controlada e não houve mortes. Nós não temos o fumacê na nossa cidade”, relata o prefeito de Divisa Nova, no Sul do estado, José Luiz (PSD).

O prefeito de São Pedro da União, no Sudoeste do estado, Custódio Ribeiro Garcia (PSD) detalha a situação na cidade.

“Graças a Deus não teve nenhuma morte e as pessoas que tiveram não foram infectadas na nossa cidade. A gente faz um trabalho bem rigoroso.”

Já o prefeito de São Bento Abade, no Sul de Minas, Eneias Machado (PSD), diz ter tirado recursos próprios do município para comprar o produto usado no fumacê. A prefeitura tem R$ 27 milhões como orçamento anual e lamenta ter que suprir a ausência de repasse do governo federal.

“Faz falta faz sim. Inclusive nós fizemos a compra, né, usamos recursos próprios para fazer a compra, que é de obrigação do governo federal.”

O secretário de saúde de Minas Gerais, Fábio Fábio Baccheretti, explica que a ausência do fumacê se deve a falta de recursos do governo federal.

“A compra do inseticida é exclusivamente do governo federal. Ele é importado e cabe ao estado disponibilizar os equipamentos, os carros de fumacê e isso temos distribuído. A arma mais importante é cuidar da sua casa.”

Fonte: Itatiaia.

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