Um trio procurado pela Interpol, entre eles dois mineiros, foi preso pela Polícia Federal (PF) ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, nessa sexta-feira (23). Os suspeitos chegaram em um voo de deportados vindo dos Estados Unidos.
Um deles, natural de Campanário, região mineira do Vale do Mucuri, foi condenado a 1 ano e 8 meses de prisão por tráfico de drogas pelo Juízo da Vara Criminal da Infância e da Juventude e de Precatórias Cíveis e Criminais da Comarca de Itambacuri (MG).
De acordo com informações da PF, ele fornecia proteção enquanto um comparsa vendia as drogas. “Além disso, o foragido participava do transporte e da compra da substância ilícita.” O Núcleo de Cooperação Internacional/Interpol da Polícia Federal em Minas Gerais emitiu, em 2022, um mandado de busca internacional chamado de “Difusão Vermelha” para capturar o foragido.
O segundo indivíduo preso, natural de Açucena, na região mineira do Vale do Aço, tem contra ele um mandado de prisão por homicídio qualificado e foi condenado a 15 anos de prisão pelo Juízo da Única Vara da Comarca de Açucena.
“Ele foi contratado por um pai para assassinar um homem com quem sua filha estava grávida e pretendia morar junto, tendo executado a vítima com tiros”, detalha a PF. Ele também teve o nome incluído na lista de busca internacional pela Interpol, no ano passado.
O terceiro preso, natural de Catalão/GO, foi condenado a 19 anos e 10 meses de prisão por homicídio pelo Juízo da 1ª Vara Criminal dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri do Tribunal de Justiça do estado de Goiás.
“Ele espancou a própria mãe até a morte porque ela não lhe deu metade do valor obtido com a venda de uma casa”, explica a Polícia Federal. O mandado de busca internacional foi emitido em 2022.
Prisão
Os três foragidos foram presos ainda em solo americano pela ICE – U.S. Immigration and Customs Enforcement, a autoridade de imigração dos EUA, por violarem as normas migratórias do país.
Após passarem por exames de corpo de delito, foram encaminhados ao Complexo Penitenciário Nelson Hungria, onde estão à disposição da Justiça.
Fonte: Itatiaia.
