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Mineiros têm R$ 4,8 bilhões a menos para gastar neste ano

Por Dentro De Tudo:

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esquisa recente do IPC Maps 2022, elaborada com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que, aquém das expectativas, o consumo das famílias deve movimentar cerca de R$ 5,6 trilhões ao longo deste ano no Brasil, representando aumento real de apenas 0,92% em relação a 2021, a uma taxa positiva de 0,42% do PIB. Em Minas Gerais, segundo a pesquisa, houve uma queda de R$ 4,8 bilhões no potencial de consumo ante 2021. Percentualmente, essa redução foi de 0,85%.

Segundo Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pela pesquisa, esse resultado é reflexo da lenta recuperação pós-crise pandêmica agravada pelo atual cenário de confronto entre Rússia e Ucrânia, na Europa. Além disso, o levantamento mostra como o perfil empresarial brasileiro foi afetado, com o fechamento de mais de 1,1 milhão de empresas de 2021 para cá.

Nesse cenário, conforme Pazzini, as 27 capitais, embora com perdas em relação a 2021, aparecem respondendo por 29,07% do total de gastos no país; enquanto o interior mantém sua participação no consumo em 54,9% até o final deste ano.

Consumo no país ainda sob efeito da pandemia

Quando a análise se volta ao Brasil, o IPC Maps mostra que o país não se recuperou dos efeitos da pandemia na economia. Em 2020, o Brasil teve um recuo de 6,5% em seu potencial de consumo. No ano passado, houve recuperação de 4,5%. Mas a expectativa de uma alta expressiva neste ano, com a reabertura total das atividades econômicas durante o ano, não se confirmou.

“O que se esperava é que, neste ano, o país registrasse crescimento pouco maior do que o estimado de 0,92%. Só que, devido a fatores internos e externos, como a cotação do petróleo, que eleva os custos da gasolina e do diesel, além dos preços dos alimentos, que pressionam a inflação, o potencial de consumo está sendo afetado”, diz Pazzini, responsável pelo estudo.

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