O Ministério da Saúde divulgou esta semana um alerta para a importância da vacinação contra febre amarela, doença transmitida por meio da picada do mosquito Aedes Aegypti.
Entre julho de 2021 e maio de 2022, Minas teve um caso confirmado da doença. Pará, Santa Catarina e Rio Grande do Sul também registraram casos de febre amarela. De acordo com o Ministério da Saúde, eles tiveram local provável de infecção em áreas de rurais no Pará e no Tocantins. A transmissão urbana da doença não tem registros desde 1942.
No mesmo período, foram notificadas 1.093 epizootias (ocorrência em animais) suspeitas de febre amarela, das quais 25 (2,3%) foram confirmadas por critério laboratorial. Segundo a pasta, o cenário sinaliza a circulação ativa do vírus nesses estados e o aumento do risco de transmissão aos humanos durante o período sazonal.
Pele e mucosas amareladas, febre alta e hemorragias são algumas das complicações que a febre amarela pode causar. A prevenção de surtos e óbitos depende de ações preventivas, como a vacinação. A vacina da febre amarela está indicada em todo território nacional para as pessoas entre nove meses a 59 anos de idade e é ofertada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde. Para se imunizar, basta comparecer a uma sala de vacinação.
Sintomas
Os sintomas iniciais da febre amarela são:
- início súbito de febre
- calafrios
- dor de cabeça intensa
- dores nas costas
- dores no corpo em geral
- náuseas e vômitos
- fadiga e fraqueza
A maioria das pessoas melhora após estes sintomas iniciais. No entanto, cerca de 15% apresentam um breve período sem sintomas (até um dia) e, então, desenvolvem as formas graves da doença, que podem levar ao óbito.
Ao identificar alguns desses sintomas, a orientação é procurar um médico na unidade de saúde mais próxima e informe sobre qualquer viagem ou atividade com exposição em áreas rurais ou de mata nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas. Informe também se você recebeu a vacina contra febre amarela e, se possível, leve a Caderneta de Vacinação com informações detalhadas.
Prevenção
Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Para as crianças menores de cinco anos de idade, estão indicadas uma dose aos nove meses de vida e uma dose de reforço aos 4 anos.
Macacos não transmitem febre amarela!
Eles são importantes sentinelas nas regiões onde o vírus está circulando. Macacos mortos são analisados em exames específicos para detectar se a causa da morte foi de fato a doença. Este trabalho já aciona alerta de cuidado com as pessoas, antes que essas adoeçam.
*Com informações do portal do Ministério da Saúde
