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Ministro quer que vacina contra a Covid-19 seja incluída em planos de saúde

Por Dentro De Tudo:

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse, nesta segunda-feira (5), que as vacinas contra a Covid-19 podem ser incluídas no rol de fármacos disponíveis nos planos de saúde. O mandatário da pasta comentou, no início da tarde desta segunda-feira (9) em Brasília, que o conselho da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) se reuniu pela manhã com ministros no Palácio do Planalto para discutir tal possibilidade.

Segundo Queiroga, para que a medida seja incorporada, a ANS deve aprovar a inclusão. Ele também quer que planos de saúde reembolsem o SUS por vacinas contra Covid-19.

A cobertura se daria no ressarcimento ao SUS e ao governo federal das vacinas aplicadas em quem tem plano de saúde, e, futuramente, na aquisição de vacinas pelas operadoras para oferta aos usuários. 

A declaração do ministro foi dada durante evento em que Queiroga aplicou o imunizante nos ministros Jorge Oliveira (Tribunal de Contas da União) e Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura), e também no advogado-geral da União, André Mendonça.

Em nota, o Ministério da Saúde informou que foi enviado ofício com solicitação de avaliação, por parte da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), sobre a inclusão das vacinas Fiocruz/AstraZeneca e Pfizer contra a Covid-19 no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. A pasta não informou quanto tempo a agência tem para posicionar-se sobre o tema.

Também em nota, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) confirmou o recebimento do ofício e informou que dará atenção à questão, verificando junto à Coordenação Nacional do Plano Nacional de Imunizações a conduta mais adequada frente ao quadro de evolução das novas infecções pelo coronavírus.

A agência também declarou que, até o momento, não há vacinas de cobertura obrigatória no Rol, e o processo de incorporação representaria uma medida a exigir ampla participação de todos os envolvidos, bem como a simulação dos impactos possíveis na saúde pública.

“Cabe lembrar que os imunizantes funcionam, de fato, quando considerados como medida coletiva, e não fragmentada em grupos específicos (nesse caso, os beneficiários de planos de saúde)”, finalizou.

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