Um caso misterioso mobiliza autoridades e familiares na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O brasileiro Iago Queiroz Costa, de 32 anos, que estava entre os deportados trazidos dos Estados Unidos em um voo recente, foi dado como desaparecido após desembarcar no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, ser internado em uma UPA e fugir da unidade de saúde em Vespasiano. As informações foram confirmadas pelo Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC).
De acordo com o governo federal, Iago desembarcou na última quarta-feira (22) e, durante o procedimento de registro no Brasil, apresentava sinais de surto psicótico e delírios, embora não representasse risco imediato para si ou para outras pessoas. Na manhã seguinte, por orientação do Ministério da Saúde, ele foi levado por uma equipe do Samu até a UPA de Vespasiano para receber atendimento médico.
Contudo, na madrugada deste sábado (25), o brasileiro teria fugido da unidade de saúde, e o desaparecimento foi comunicado ao ministério apenas por volta das 12h20. Segundo o comunicado oficial, a assistente social de plantão informou que Iago foi procurado para atendimento, mas já não estava mais no local.
Diante do desaparecimento, o MDHC notificou a Polícia Civil de Minas Gerais, o Ministério Público, a Defensoria Pública do Estado e a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, pedindo prioridade nas buscas. O ministério informou ainda que, após o desembarque, Iago havia solicitado que nenhum contato fosse feito com seus familiares, o que dificultou o acompanhamento de seu estado de saúde. Antes de ser internado, ele havia passado a noite em um hotel junto com outros repatriados.
A família de Iago tem usado as redes sociais para pedir ajuda e divulgar fotos do desaparecido, na esperança de encontrar alguma pista sobre seu paradeiro. Até o momento, a Prefeitura de Vespasiano, responsável pela UPA e pelo atendimento do Samu, não se manifestou sobre o caso. A Polícia Civil, em nota enviada à TV Globo, informou que não havia registro de ocorrência em nome de Iago até a tarde deste sábado.
O Ministério Público de Minas Gerais, a Defensoria Pública e a concessionária responsável pelo aeroporto também foram procurados, mas não responderam até a última atualização desta reportagem. As buscas continuam.
Foto: Arquivo pessoal
Fonte: g1 Minas

















