sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Monitoramento do esgoto mostra duas sub-bacias do Arrudas, em BH, sem casos estimados de Covid-19

Por Dentro De Tudo:

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Os últimos resultados do monitoramento do esgoto em Belo Horizonte mostram queda na estimativa de infectados pela Covid-19 na capital mineira. Enquanto na semana epidemiológica 41, de 4 a 10 de outubro, havia 109.028 casos estimados na cidade, na semana 42, de 11 a 17 de outubro, o índice caiu para 79.852. O número representa 9,2% das infecções estimadas no pico, em julho, quando o esgoto apontou cerca de 862,2 mil pessoas com o vírus.

Esta é a segunda semana consecutiva em que há queda na estimativa de infectados. Nas semanas 39 e 40, entre 20 de setembro e 3 de outubro, os números voltaram a subir e indicaram que poderia haver uma nova tendência de aumento de casos na cidade, mas na semana 41, os números voltaram a cair.

As duas bacias de esgotamento analisadas, do Arrudas e do Onça, apresentaram estimativa de infecção. Na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Arrudas, houve uma alta em relação à semana anterior. O número na semana 41 era de 39,6 mil infectados, e passou para 55,4 mil. Por outro lado, a ETE Onça caiu de 69,4 mil possíveis infectados na semana 41 para 24,5 mil na semana 42.

O estudo analisa amostras de 19 sub-bacias de esgotamento e aponta a região dos bairros Ouro Preto, Bandeirantes e Paquetá, na Pampulha, como o local de maior concentração de possíveis infectados, com estimativa de presença do coronavírus em 25,8% da população. A área tem análise realizada a partir do material vindo do interceptor dos Córregos Mergulhão e Tijuco.

Por outro lado, as amostras vindas das sub-bacias que abrangem as regiões dos bairros Sion, Santo Antônio, Savassi e Funcionários, na região Centro-Sul, e Vila Cafezal, Paraíso, Santa Efigênia, na região Leste, não apresentaram sinais de infecção pelo coronavírus, com estimativa de 0% de moradores infectados.

O estudo, coordenado pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto (INCT ETEs Sustentáveis – UFMG), coleta amostras do esgoto da capital desde 13 de abril para entender a evolução da doença na cidade. O monitoramento conta com apoio técnico e financeiro da Agência Nacional de Águas (ANA) e apoio técnico da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA), da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES) e do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM).

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