fbpx

Morte de dentista que teve o corpo carbonizado pode ter relação com desentendimento por causa de obra; empreiteiro, pedreiro e servente foram detidos

Por Dentro De Tudo:

Compartilhe

A Polícia Civil prendeu, nesta quarta-feira (2), mais dois suspeitos de envolvimento na morte de uma dentista de Belo Horizonte. O crime aconteceu em novembro do ano passado, e a suspeita é que o assassinato tenha relação com desentendimentos por causa de uma obra em Itambé do Mato Dentro. Ao todo, as investigações levaram à prisão de quatro pessoas.

Nesta manhã, foram detidos dois homens, de 43 e 44 anos, nos bairros Jardim dos Comerciários e Conjunto Califórnia, na capital. Segundo a polícia, um dos detidos era o empreiteiro contratado pela dentista para realização da obra e o outro trabalhava na construção como pedreiro.

Adriana Duarte Oliveira, de 46 anos, desapareceu no dia 25 de novembro. O corpo dela foi localizado parcialmente carbonizado em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na noite do dia seguinte. “As queimaduras foram causa da morte dela”, afirmou o delegado.2 de 2 Mais duas pessoas são presas por suspeita de envolvimento em morte de dentista — Foto: PCMG / Divulgação

Mais duas pessoas são presas por suspeita de envolvimento em morte de dentista — Foto: PCMG / Divulgação

A dentista atendia em um consultório na Região de Venda Nova, na capital. Segundo a secretária Renata Brito, que trabalhava com ela, no dia do desaparecimento, as duas deixaram o local, na Rua Padre Pedro Pinto, e foram para a Rua Mármore, no Santa Tereza, na Região Leste da cidade, onde Adriana participaria de uma cirurgia.

Quando o procedimento acabou, a dentista pediu que Renata voltasse de aplicativo, porque iria resolver algo. No dia seguinte, Adriana não foi ao trabalho e já não foi mais encontrada.

Em dezembro, a polícia já havia prendido um servente de pedreiro, de 22 anos, e a mãe dele, de 42. De acordo com o delegado, eles foram detidos após a polícia conseguir identificá-los por meio de análise de imagens de câmeras de segurança.

Segundo as apurações, os suspeitos estiveram no apartamento da dentista, que ficou todo revirado. Notas em moeda estrangeira que estavam no cofre foram levadas.

Durante as investigações, a polícia colheu impressões digitais no imóvel e já há comprovação de que ao menos um dos suspeitos esteve no local.

Segundo delegado, os detidos nesta quarta ainda serão ouvidos. A polícia espera encontrar mais provas nos celulares apreendidos com os suspeitos

Encontre uma reportagem