A morte de um homem de 55 anos durante um exercício de supino em uma academia de Olinda voltou a chamar atenção para os cuidados necessários na prática do movimento. Ele deixou a barra escapar das mãos e foi atingido no tórax. Chegou a ser levado por funcionários do estabelecimento à UPA de Rio Doce, mas não resistiu. O caso, ocorrido na segunda-feira (1º), foi registrado como morte acidental.
Especialistas explicam que a forma de segurar a barra pode ser determinante para a segurança do exercício. No vídeo que repercutiu nas redes sociais, um educador físico demonstra a pegada correta, na qual o polegar envolve a barra, oferecendo firmeza, e compara com a chamada “pegada suicida”, quando o polegar não faz a trava e o risco de queda aumenta.
Profissionais da área ressaltam que acidentes graves na musculação são incomuns, mas podem ocorrer quando há falhas de segurança ou ausência de travas no equipamento. A academia informou ter prestado atendimento imediato e declarou que mantém treinamentos de primeiros socorros. O Conselho Regional de Educação Física confirmou que o local estava regularizado e contava com profissional habilitado. A vítima, conhecida por sua atuação na cultura de Olinda, deixou dois filhos.
Crédito da matéria: Redação g1 (texto adaptado)
Crédito das fotos: Reprodução / Redes sociais / g1













