A prefeitura abriu uma investigação para apurar as mortes de uma leoa e de uma chimpanzé no Zoológico de Belo Horizonte após procedimentos que exigiram anestesia. Os dois animais, recém-chegados de outro parque, não resistiram às intervenções realizadas nesta semana. Uma comissão será formalizada no Diário Oficial para revisar documentos, protocolos e todas as ações adotadas pelas equipes envolvidas, com prazo inicial de 30 dias para conclusão.
O município também solicitou que a Funed avalie a possibilidade de recolher o lote de anestésicos usados, a fim de identificar eventuais contaminações ou alterações que possam ter contribuído para os óbitos. As duas mortes ocorreram em situações distintas, mas ambas durante intervenções que exigiam sedação. Em um dos casos, o animal apresentava doença prévia e passaria por exames; no outro, a anestesia era necessária para tratamento odontológico.
A prefeitura chamou atenção para o impacto dessas perdas, especialmente por se tratar de espécies de grande porte, e reforçou que a investigação deve esclarecer se houve falhas nos procedimentos. Também informou que o zoológico registrou 35 mortes de animais neste ano, número inferior à média anual recente.
Crédito do texto: g1 Minas Gerais
Fonte da foto: Prefeitura de Belo Horizonte / Divulgação


















