Um motorista de aplicativo em Belo Horizonte, de 21 anos, foi preso pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) devido a suspeitas de estupro contra uma passageira de 19. A ação ocorreu em resposta ao mandado de prisão e busca e apreensão executado pelas autoridades.
O crime aconteceu em 26 de janeiro deste ano, durante uma corrida no Bairro Concórdia, Regiçao Nordeste da capital. O motorista, de maneira inadequada, abordou a jovem e, ao chegar em seu destino, cometeu atos libidinosos com ela, utilizando “violência e grave ameaça”. Além disso, o agressor ameaçou a vítima para que não denunciasse o ocorrido.
“De forma maliciosa, o investigado alugava contas de terceiros, aproveitando-se do serviço de motorista para perpetrar atos de importunação e, neste caso em que foi preso, um crime de estupro contra uma passageira”, afirmou a chefe da Divisão Especializada em Atendimento à Mulher, ao Idoso e à Pessoa com Deficiência e Vítimas de Intolerância (Demid), delegada Renata Ribeiro.
A delegada enfatizou que o suspeito já havia sido indiciado pelo mesmo crime em 2018 e, durante a investigação atual, foi apurado que ele agia de maneira semelhante com as vítimas.
O comportamento consistia em abordagens inadequadas durante as corridas, seguidas de atos libidinosos. “No caso específico que resultou na prisão do suspeito, a vítima relatou que solicitou a corrida e, durante o trajeto, o motorista começou a abordá-la, chegando a tocar suas pernas. Ao chegar ao destino, ele trancou as portas do veículo e a atacou, praticando atos libidinosos sem consentimento. A vítima conseguiu se libertar e imediatamente acionou o aplicativo para relatar o crime”, detalhou a delegada.
Os trabalhos investigativos da PCMG continuam e a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), em Belo Horizonte, apura também outras duas condutas semelhantes praticadas pelo suspeito
Dicas de segurança
A delegada Renata Ribeiro ainda divulgou algumas dicas de segurança a serem seguidas pelas passageiras:
Prestar atenção às informações disponíveis sobre o motorista como nome, foto do motorista e placa do veículo para que se evite possíveis enganos.Caso haja qualquer conduta inadequada durante a corrida é recomendado cancelar a viagem pelo aplicativo e relatar à políciaCompartilhe o trajeto com familiares e amigos
A delegada-geral do Defam, Carolina Bechelany, ainda ressaltou que a sublocação de contas de motoristas de aplicativo é proibida.