Mesmo com a aprovação de vacinas contra a Covid-19 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por associações de ginecologia e pela Organização Mundial de Saúde (OMS), muitas grávidas ainda não se imunizaram contra o coronavírus em Minas Gerais. Segundo os especialistas, a vacinação de gestantes é importante para garantir a proteção das mães e dos bebês.
O estado tem 224.331 gestantes e puérperas e os números da cobertura vacinal para esse grupo são preocupantes. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, 108.286 mulheres desse público receberam a primeira dose da vacina. Ou seja, menos da metade (48,27%) de todo o grupo.
Cerca de 12,4 mil receberam a segunda dose ou dose única, o que representa menos de 6% (5,54%) da cobertura total. Em Belo Horizonte, os números da Secretaria Municipal de Saúde para a aplicação da primeira dose são melhores que na média do estado.
Segundo a prefeitura, 70% das grávidas e mulheres que tiveram filho há até 45 dias tomaram a primeira dose da vacina, e 28% de todas as gestantes e puérperas voltaram para receber a segunda dose e completar o esquema vacinal.
Para que essas mulheres não deixem de se vacinar, a prefeitura faz uma busca ativa e entra em contato com elas com informações do cadastro no Sistema Único de Saúde (SUS).
Para a Associação dos Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais, é fundamental que as grávidas não deixem de se vacinar, por elas e pelo bebê.