Uma jovem de 24 anos, diagnosticada com timoma e Síndrome de Cushing, demorou cinco anos para perceber mudanças na pigmentação de sua pele. O tumor raro, localizado no tórax, provocou hiperpigmentação, com os primeiros sinais visíveis em 2020, embora o diagnóstico tenha ocorrido em 2015.
A paciente passou por duas cirurgias para remoção do nódulo até 2017. Em 2022, foi realizada a retirada das glândulas adrenais, o que intensificou o escurecimento da pele, desencadeado pelo excesso do hormônio ACTH, produzido pelo timoma. O tratamento contínuo é necessário, com medicamentos que custam cerca de R$ 32 mil, e a jovem aguarda fornecimento do medicamento pela Secretaria Estadual de Saúde.
Atualmente, a jovem enfrenta complicações de saúde, como insuficiência renal e dificuldade respiratória, além das mudanças na pigmentação da pele, cuja reversibilidade ainda é incerta.
Por Maria Fernanda Ramos
Publicado em 03 de novembro de 2024 às 09:18
Fonte: Itatiaia
Foto: Reprodução